quarta-feira, 18 de julho de 2012

Meu passarinho não cantou mais! Cientistas reconhecem que animais tem consciência

Cientista Philip Low Já sabemos que os mamíferos e aves possuem consciência. Manifesto com assinaturas de cientistas de todo o mundo foi assinado em 07.julho.2012


Meu passarinho não cantou mais! Cientistas reconhecem que animais tem consciência


Por Marise Jalowitzki
18.julho.2012
http://www.compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/07/meu-passarinho-nao-cantou-mais.html


Todas as espécies tem direito à Vida, desde um pequeno inseto ao maior mamífero conhecido. Ao lado de uma corrida insaciavelmente enlouquecida para produzir novas subespécies, confinar animais para corte mais rápido, causar um sofrimento infinito para animais que passam a vida em estado agonizante até expirar (como os gansos que dão o foies-gras), também emerge um crescente número de pessoas que se preocupam em salvar os indefesos animais (todos) subjugados que são pela insanidade humana.


Foie gras - patê gordo - faz gansos agonizar sua vida inteira. Olha como todos se agrupam em um canto da gaiola, plenos de medo. Foto Eric Risberg
Agora, cientistas do  mundo inteiro assinaram um manifesto, comprovando que os animais possuem consciência. Philip Low, em parceria com Stephen Hawking, comprovou cientificamente que mamíferos e aves possuem comunicação, linguagem específica e memória. E sentem dor. "Não é mais possível dizer que não sabíamos!" foi a sua frase (Artigo mais ao final desta página). Os demais bichos ainda carecem de estudos. Talvez agora se inicie um [gradativo, lento e irreversível] movimento em prol de maior respeito para com nossos irmãos.




Todas as aves possuem consciência - Na foto, um lindo momento de paz e liberdade das araras azuis. Infelizmente, o tráfico ainda corre solto, expondo-as sempre ao risco de extinção.




O Respeito aos Animais deve contemplar Todas as Espécies


Quando fui visitar Sonia, logo na entrada chamou a atenção a falta da gaiola. Feliz, exclamei:


- Resolveste, finalmente, libertar o pobre bichinho?


Muito contrariada, ela exclamou:
- Ah! Claro! O safado, depois que comprei a fêmea pra que dessem cria, não cantou mais! Nem ele, nem ela! Aí, pra que ter um canário que não canta? Só pra ficar limpando gaiola? Levei de volta pra loja!


Sempre manifestei meu desagrado a que ela ficasse com a ave presa na gaiola. Também essa, como todas as aves, nasceram pra voar. Mesmo o canário belga sendo uma subespécie, já projetada para não alçar grandes voos (cativo da alimentação doada), ainda assim, quando em liberdade, realiza seu instinto primevo e realiza lindas viagens. Era uma tristeza vê-lo ali. Nem sabia da compra da fêmea.


- Pois é! - disse-lhe. - Ele não cantou mais porque parou de chamar pela companheira! Estava feliz! O Amor e o Entendimento não carecem de muita conversa. Garanto que eles chilreavam, não é?


- Isso, sim! Mas eu queria o canto!


- A maioria das pessoas quer se "enternecer' com o lindo gorjeio, ainda que isso signifique a dor de estar sozinho e deprimido, para o passarinho! Sério, eu acho puro egoísmo! 


- Mas, então, eles falam entre si?


- E tinhas alguma dúvida? Todos animais tem sua linguagem, se comunicam. Eu sempre tive esta certeza. Senão, pra que os sons diferentes, os ruídos, os sonares, as batidas? Na minha infância tínhamos um cercado com galinhas. Claramente dava para perceber quando as galinhas estavam inquietas pela proximidade de alguma cobra ou lagarto que queria roubar os ovos; quando estavam tranquilas, andando e cantando; quando chamavam os pintinhos; quando os arrulhavam na hora de dormir. E é assim com todos os animais, mesmo aqueles sons que não são audíveis para o ouvido humano. Eles tem consciência!


- Consciência? Armazenam informações e lembranças?


- Sim, está comprovado. Foi assinado um manifesto, com assinaturas de cientistas de todo o mundo, declarando que os animais tem consciência. O que só veio reforçar o que eu já acreditava. Sei de muitas histórias de animais, como os cachorros que, anos depois, mesmo afastados até geograficamente, reconheceram seus donos. Talvez agora se inicie um [gradativo, lento e irreversível] movimento em prol de maior respeito para com nossos irmãos. 


Também encontrei a notícia sendo divulgada por um amigo no Face. A mesma emoção e respeito fez com que eu resolvesse transcrever as suas palavras, para o que peço permissão:


De ·         Marcos Melo 
Por esse motivo tornei-me vegetariano há quase 25 anos. 

Vegetarianos salvam vidas todos os dias exatamente por não pactuarem com a dor e o sofrimento impostos aos animais. E é por esse motivo, profundamente ético, que deveríamos refletir com as novas descobertas e caminhar na direção de uma alimentação sem crueldade, preservando o sagrado direito à vida que bilhões de criaturas indefesas possuem para compartilhar a Terra conosco e evoluírem em paz. 

Por causa desse holocausto diário temos destruído nossas florestas, nossos rios, lençóis freáticos, nossa saúde com doenças crônico-degenerativas, etc.

É chegada a hora de mudar o velho paradigma alimentar, construído à base de violência, ignorância e falta de respeito para com os animais. Precisamos entender que existe uma gigantesca diversidade de cereais, frutas, verduras, legumes, oleaginosas, com os quais podemos nos nutrir e preparar uma quantidade quase inumerável de receitas saborosas. 

A Terra não comporta mais destruição e derramamento de sangue. Se antes havia alguma dúvida para os mais céticos, agora os fatos são irrefutáveis, os animais possuem consciência e sentem dor.






Animais em liberdade brincam, cantam, são felizes. Não ao confinamento!


Eis a notícia:



Não é mais possível dizer que não sabíamos", diz Philip Low

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nao-e-mais-possivel-dizer-que-nao-sabiamos-diz-philip-low

Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade





O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking,  de 70 anos.
Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados em 07.julho.2012, em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinando um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estav! presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.

Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. "As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência", diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:
Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito?
Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.
Quais animais têm consciência? 
Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.


Estruturas do cérebro responsáveis pela produção da consciência são análogas em humanos e outros animais, dizem neurocientistas


É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos? 
Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.

Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência?
Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica.

Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais? 
Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora.

Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais? 
É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.

As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento? 
Acho que vou virar vegetariano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo.

O que pode mudar com o impacto dessa descoberta? 
Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.



Conheça a LEI UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS e outros artigos na página de Links, neste Blog - Link: http://t.co/7Z4PBPu


Animais são nossos irmãos e tem Direito à VIDA!


DIGA NÃO AO RETROCESSO!!
DIGA NÃO À UTILIZAÇÃO DE PELES DE ANIMAIS!
DIGA NÃO AOS EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS COM ANIMAIS!
DIGA NÃO ÀS QUEIMADAS!
DIGA SIM AO DIREITO À VIDA!
DIGA NÃO À MALDADE HUMANA!
Manifeste-se! Participe!



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


Escritora, Educadora, Ambientalista,
Coordenadora de Dinâmica de Grupo,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil 




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